À polícia, ele disse que morte foi ocasionada depois de vítima realizar série de furtos a comerciantes do bairro em Diadema

A 11ª Câmara de Direito Criminal do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo manteve condenação de segurança de um estabelecimento comercial que sequestrou e carbonizou um suspeito de furtos. Ele foi sentenciado a 17 anos de reclusão, no regime inicial fechado.

Antonio Walmir Lima trabalhava em um bairro de Diadema, região metropolitana da Capital, que na época sofria com alto número de assaltos realizados por usuários de drogas.

Junto com indivíduos não identificados, o acusado teria sequestrado Thiago Garcia de Freitas, suspeito de ser autor de alguns dos furtos, e levado a vítima para uma mata. Em seguida, teriam queimado o rapaz com vida, utilizando pneus.

À polícia, ao ser abordado momentos depois do ocorrido, Lima admitiu o crime e indicou aos policiais o local onde o corpo estava localizado. Depois, mudou a versão e disse que, na hora dos acontecimentos, estava em um motel com uma namorada.

Em seu voto, o relator do recurso, desembargador Salles Abreu, afirmou que a admissão do acusado, além de outras provas e das declarações de uma pessoa que entrou no rol de testemunhas protegidas pelo Estado, foi suficiente para embasar a condenação por triplo homicídio qualificado. “Nesse contexto, não há que se falar em decisão manifestamente contrária às provas dos autos, porquanto os elementos colhidos dão plena conta do envolvimento do réu nos crimes em comento”, afirmou. 

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